Resenha do filme: Muita Calma Nessa Hora 2

29 de janeiro de 2014


Sinopse

Três anos depois da fátidica viagem a Búzios, quatro amigas se encontram no Rio de Janeiro. Estrela acaba de voltar da argentina, Aninha está impressionada com a consulta a uma vidente, Tita acaba de voltar de uma temporada na Europa onde trabalhou como fotógrafa e Mari está na produção de um grande festival de música. Esse é o cenário de grandes confussões, com direito a romance, quadrilha organizada e muitas risadas.
 
Elenco e Outras Informações
 
Débora Lamm, Fernanda Souza, Andréia Horta, Giani Albertonni, Bruno Mazzeo, Alexandre Nero, Marcelo Adnet
Dirigido por Felipe Joffily
90 minutos
Comédia

Trailer

 
Resenha
 
Por gentileza, se possível devolver os 90 minutos que gastei para esse filme. Não é possível? Tudo bem. Prefiro alertar quem ainda não viu a não perder seu tempo para "prestigiar" tal longa.
 
Diferentemente de comédias brasileiras aclamadas como Minha Mãe é Uma Peça e Crô, Muita Calma Nessa Hora 2 destaca-se pelos simples motivos: comédia ruim, sem nexo, repleto de personagens esteriótipados presos no seu mundinho comum. Creio que se você rir, é provavelmente pela péssima qualidade do filme, que chega a ser cômica.
 
Começemos pela personagem Estrela, interpretada pela Débora Lamm: estilo hyppie, sempre alegre, fuma ervas (para não dizer maconha) e sempre com trecho de música na ponta da língua para qualquer situação. Ah, e não posso esquecer de sua samambaia. Super Paz&Amor, Estrela não se estressa com adversidas. Ta sempre sorrindo. Ok, isso é até interessante, mas ninguem fica 100% relaxado todos os momentos da vida. Se estressar, ficar de cabeça quente, faz parte da vida de qualquer ser humano e edifica também.
 
Passando para personagem Aninha, que ganha vida por meio de Fernanda Souza, temos ali estampado uma mulher com cabeça de menina. E olhe que nem sei se menina se enquadraria direito na adjetivação. Uma garota, desempregada, que está absolutamente obcecada pelo o que uma vidente diz: na sua vida vai entrar uma Maria e em breve você vai ser chamada para uma entrevista de emprego. Na ocasião, use laranja. Pronto, é só a personagem Mari (falaremos dela mais a frente) dizer para ela aparecer numa entrevista de emprego e ela aparece lá mais laranja do que laranja cravo. Até o prendedor do cabelo é laranja. Então temos em cena uma garota surpesticiosa. E claro, só uma Maria aparecer do seu lado que ela sai correndo.
 
Talvez a personagem Tita e Mari sejam as mais próximas da realidade, mas mesmo assim, tem suas falhas.
 
Tita, interpretada por Andréia Horta, é a típica fotógrafa mordeninha, descolada e de espirito jovem. Acaba de chegar da Europa, onde passou um tempo trabalhando na área. Sua mãe sempre apoia em tudo, mas seu pai só faz reclamar e crítica aquilo que a filha escolheu seguir profissionalmente. Durante sua estada no Rio de Janeiro tem como objetivo curtir o festival de música e aproveitar para fotografar as pessoas durante o evento.
 
A personagem de Gianni Albertoni, a Mari, é a mais dedicada do quarteto e está por trás da produção do grande festival de música do Rio de Janeiro. Super dedicada e tenta fazer para que tudo saia na mais perfeita ordem, acaba ficando enamorada por um dos artistas que se apresentarão no grande festival. Em paralelo, tem que aguentar os estresses de seu chefe, interpretado por Alexandre Nero, que está sempre a beira de um ataque de nervos.
 
Não posso deixar de citar as participações irritantes de Marcelo Adnet como o homem-playboysinho arrogante, mimado e alienado e nem a de Bruno Mazzeo, o cantor sertanejo cujo fama e estrelato subiu a cabeça.
 
Se o espelho que aqui ofereci sobre essa produção ainda lhes deixou com vontade de ver ao filme, só me resta deseja-lhes boa sorte.
 

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