Resenha do filme: "A Menina Que Roubava Livros"

21 de fevereiro de 2014


Sinopse

Liesel Meminger (Sophie Nélisse) é uma ladra de livros que enfrenta duas provas durante a Segunda Guerra Mundial. A mãe comunista é perseguida pelo nazismo e envia Liesel e seu irmão mais novo, que morre no caminho, para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal (Geoffrey Rush e Emily Watson) se dispõe a adotá-la por dinheiro.
 
Elenco e Outras Informações
 
Sophie Nélisse, Geoffrey Rush,  Emily Watson, Ben Schnetzer
Dirigido por Brian Percival
131 minutos
Drama
 
Trailer
 
 
Resenha
 
Aqui estou para falar sobre uma das obras literárias que é a minha paixão. A Menina Que Roubava Livros, best-seller escrito pelo australiano Markus Zusak em 2005 ganhou adaptação cinematográfica e está em cartaz nas salas brasileiras.
 
E o que dizer de uma adaptação tão bem sucedida? Pela primeira vez, um filme conseguiu ser fiel ao que eu tinha mente quando lia as páginas sobre a jovem Liesel, personagem pela qual tenho um grande carinho. Quando digo ser fiel, não digo apenas na ambientação, mas também nas caracteristicas e fisionomias dos personagens.
 
Durante 2h11min, senti como se estivesse voltando a um lugar que há muito tempo não visitava, conhecendo cada detalhe da trama. Embora eu seja fã da obra, só a li uma vez, em no fim de 2009, quando a ganhei de presente. Mas guardei aquela história em mim. Obviamente, alguns detalhes foram sendo esquecidos ao longo do tempo, mas a essência ainda estava e está aqui comigo, tendo sido impossível para mim não me emocionar com a adaptação.
 
A interpretação dos atores ocorre de forma natural como se de fato vivessem aquilo. Vale lembrar que a narradora do filme é a Morte. Sim, ela mesma. Como ela mesmo diz "Um dia você vai me conhecer pessoalmente." E a forma como ela aparece no filme, apenas na voz, entre nuvens quando vai buscar algum falecido nos faz torna-la nossa amiga e querer que cada vez mais, ela conte um pouco daquela história.
 
Pelo fato da história se ambientar em plena Alemanha nazista, não podiam ficar de fora acontecimentos da época, como A Noite dos Cristais, ocorrida em novembro de 1938, que nada mais foi do que o ataque das forças de Hitler aos judeus, destruindo lojas e sinagogas; ou também a queima de livros.
 
Por isso que digo: Se ainda não conferiu esse longa que concorre ao Oscar de Melhor Trilha Sonora, aproveite o fim de semana e corra para o cinema. Tenho certeza que você sairá de lá como eu: banhado em lágrimas.

Resenha do filme: "Trapaça"

19 de fevereiro de 2014


Sinopse

Irving Rosenfeld (Cristinan Bale) e Sidyney Prosser (Amy Adams) são dois trapaceiros obrigados a colaborar com um esquema do FBI chefiado por um de seus agentes, infiltrando o perigoso e sedutor mundo da máfia. Tudo parece está dando certo em seus planos políticos, até que a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), surge na história.

Elenco e Outras Informações

Cristian Bale, Amy Adams, Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Jeremy Renner
Dirigido por David O. Russell
138 minutos
Comédia

Trailer



Resenha
 
"Todo mundo trapaceia para sobreviver". É, até que a frase do filme cai como uma luva na produção. Como diria um amigo meu: "O trapaceado da história fui eu". Com 10 indicações ao Oscar - Melhor filme, Melhor Direção,  Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Figurino, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte e Melhor Roteiro Original - não acho que o filme deveria ter sido indicacada para a maior parte, senão todas.

Começando por Melhor Atriz Coadjuvante: é claramente perceptivel que o papel de Jennifer Lawrence é totalmente dispensável. Sua personagem, diferentemente do que a sinopse diz, não acarreta em nada o desenrolar da história e nem é crucial para toda a narrativa. Sua atuação consiste apenas em ser uma mulher fútil, que só faz fumar, beber, e quase tocar fogo na casa quando inventa alguma novidade. A única passagem em que ela de fato atrapalha é quando diz para seu amante sobre as atividades do marido. E olhe que nem é tudo isso. Ao meu ver, ficou faltando algo que ligasse a história e a personagem.

A narrativa não conseguiu me prender. Talvez pelo fato de que ao meu ver, ficou faltando coisas que ligasse os acontecimentos. Fiquei com a leve impressão de que as coisas tavam acontecendo por acontecer, sem fatos que interligasse os acontecimentos. Dois pontos que eu gostei e até crédito é que, primeiro, o filme começa adiantado e depois volta. E segundo, o filme é contado pelos próprios personagens, ou seja, eles mesmos narram os acontecimentos, contando como e porque tudo aconteceu. Mas mesmo assim, ficou lacunas em minha cabeça. Admito que a história é até interessante, mas não souberam construir.

Quanto a indicação dos atores (Melhor ator, atriz e ator coadjunvante), não vejo nada que torne essas atuações especiais. É apenas o mesmo, é apenas aquilo que você espera. Nada que surpreenda.

Melhor Figurino é talvez, a categoria que mais conseguiu sucesso, por ser ambientado nos anos 70/80. A trilha sonora é mais interessante do que o filme, cheia de clássicos conhecidos, que quando toca você canta junto, como A Horse With No Name, de America. Essa sim deveria ser uma categoria a qual o filme deveria está indicado!

Resta só esperar até o dia 2 de março, data da cerimônia do Oscar e conferir se Trapaça levará alguma estatueta. Lembrando que o filme ganhou 3 Globo de Ouro: Melhor Filme de Comédia, Melhor Atriz (Amy Adams) e Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Lawrence).


 


Resenha do Filme: "O Lobo de Wall Street"

5 de fevereiro de 2014

 
 
Sinopse
 
O filme conta a história de Jordan Belfort, corretor da Bolsa de Valores americana, que cumpriu pena de 20 anos devido a sua recusa de colaborar com a investigação de uma fraude bancária que envolvia corrupções em Wall Street e até negócios com a máfia.
 
 
Elenco e Outras Informações
 
Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Jake Hoffman, Matthew McConaughey, Margot Robbie
Dirigido por Martin Scorsese
179 minutos
Drama
 
Trailer
 
 
 
Resenha
 
Sexo, drogas e palavrões. Essas três palavras são as que definem mais um longa de Martin Scorsese que concorre a 5 estatuetas no Oscar 2014: Melhor Filme, Melhor Ator (Leonardo DiCaprio), Melhor Ator Coadjuvante (Jonah Hill), Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado.
 
Durante 3 horas, Scorsese envolve o espectador em uma teia de corrupção e e maladragem sem deixar perder o fio da meada além de conseguir arrancar risos devido a comicidade/absurdo da situação. O filme é basicamente em clima de festa, sendo pouco as cenas de tensão ou seriedade, uma vez que o personagem de DiCaprio nunca perde a piada, mesmo quando recebe visita de agente do FBI, e tenta até suborna-lo.
 
A carreira como corretor da Bolsa de Valores para Belfort começa cedo, com 20 anos aproximadamente. Ao entrar no mundo de Wall Street, ele até tem boas intenções, mas seu mentor, interpretado por Matthew McConaughey, logo mostra a ele como o mundo das ações funciona. E não demora muito até ele começar a seguir aquilo que lhe é orientado.
 
Pouco tempo depois de ingressar na carreira, a corretora onde ele trabalha fecha as portas. Sem saída, começa a procurar emprego na área e acaba indo parar numa outra corretora "fundo de quintal". Sabendo usar os artificios ideais, Belfort transforma a empresa e ela acaba se tornando uma grande e renomanda corretora de ações. Junto com o crescimento vem o sucesso, as capas de jornais, e por que não, a corrupção e drogas? Vendendo ações a preços mais altos do que elas realmente valem, logo a rotina passa a ser de festa, strippers e muito dinheiro e obviamente, começa a chamar a atenção da equipe do FBI.
 
Baseado em livro homônimo escrito pelo próprio Jordan Belfort, recomendo correr as salas de cinemas para conferir o resultado de mais um filme de Scorsese.






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